Com uma exposição de fotos de Guilherme Gaensly, o Museu da Energia de São Paulo reabre hoje (1º) suas portas ao público. O museu estava fechado para visitas presencias desde março deste ano, por causa da pandemia de covid-19. O Museu da Energia resgata a memória da chegada da energia elétrica em São Paulo. Seu acervo conta com uma linha do tempo que apresenta os marcos do setor energético do estado paulista. O acervo guarda também hélices produzidas pelo engenheiro Catullo Branco, um dos precursores da energia eólica no país. No andar térreo do museu, está exposta uma relíquia do Theatro Municipal de São Paulo, o primeiro teatro eletrificado da capital. Os modelos em madeira utilizados para a fundição em ferro e bronze dos postes ornamentais da escadaria do teatro foram entalhados por Affonso Adinolfi, diretor técnico e professor de escultura em madeira do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Outras duas salas do museu trazem uma comparação do passado e do presente dentro das resi
Com uma exposição de fotos de Guilherme Gaensly, o Museu da Energia de São Paulo reabre hoje (1º) suas portas ao público. O museu estava fechado para visitas presencias desde março deste ano, por causa da pandemia de covid-19.
O Museu da Energia resgata a memória da chegada da energia elétrica em São Paulo. Seu acervo conta com uma linha do tempo que apresenta os marcos do setor energético do estado paulista. O acervo guarda também hélices produzidas pelo engenheiro Catullo Branco, um dos precursores da energia eólica no país.
No andar térreo do museu, está exposta uma relíquia do Theatro Municipal de São Paulo, o primeiro teatro eletrificado da capital. Os modelos em madeira utilizados para a fundição em ferro e bronze dos postes ornamentais da escadaria do teatro foram entalhados por Affonso Adinolfi, diretor técnico e professor de escultura em madeira do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Outras duas salas do museu trazem uma comparação do passado e do presente dentro das residências, por meio de um acervo de eletrodomésticos - luminárias, ferros de passar roupa, fogões e máquinas de lavar.
"É um ponto que chama muita atenção de um público bem específico. As pessoas, principalmente com mais de 40 anos, passam bastante tempo nessas salas, porque tem essa comparação do antigo com o mais novo. Eles sempre ficam um tempo considerável ali, observando e tirando fotos", comenta Suelen Barcelos, educadora do Museu da Energia de São Paulo.
No local, há também instalações expositivas, entre elas, uma que mostra como era feita a distribuição de água no estado paulista.
Exposição temporária
O Museu da Energia será reaberto com a exposição São Paulo pelas Lentes de Guilherme Gaensly, que apresenta fotos icônicas do acervo da Fundação Energia e Saneamento, responsável pelo museu. Gaensly (1843-1928) foi contratado pela Light, antiga companhia de energia, para registrar a instalação dos bondes elétricos e as transformações da cidade.
O fotógrafo, que nasceu na Suíça e chegou ao Brasil quando tinha 5 anos, trabalhou para a empresa de 1899 a 1925 e mostrou, por suas lentes, a transformação urbana da capital paulista nos primeiros anos de atuação da Light. Sua primeira foto foi tirada na Rua 25 de Março, no centro da capital paulista, famosa rua de comércio popular.
Nessa exposição, o público poderá conferir também a câmera fotográfica de grande formato 5x7, modelo similar ao empregado por Gaensly no período em que ele trabalhou para a Light.
A mostra também pode ser visitada de forma virtual.
O Museu da Energia funciona de quinta-feira a sábado e é gratuito aos sábados. O agendamento para visitas pode ser feito pela internet.
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