Com uma exposição de fotos de Guilherme Gaensly, o Museu da Energia de São Paulo reabre hoje (1º) suas portas ao público. O museu estava fechado para visitas presencias desde março deste ano, por causa da pandemia de covid-19. O Museu da Energia resgata a memória da chegada da energia elétrica em São Paulo. Seu acervo conta com uma linha do tempo que apresenta os marcos do setor energético do estado paulista. O acervo guarda também hélices produzidas pelo engenheiro Catullo Branco, um dos precursores da energia eólica no país. No andar térreo do museu, está exposta uma relíquia do Theatro Municipal de São Paulo, o primeiro teatro eletrificado da capital. Os modelos em madeira utilizados para a fundição em ferro e bronze dos postes ornamentais da escadaria do teatro foram entalhados por Affonso Adinolfi, diretor técnico e professor de escultura em madeira do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Outras duas salas do museu trazem uma comparação do passado e do presente dentro das resi
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, participou hoje (1º) da inauguração do Radar RMT 200 do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa subordinada à pasta. O radar, desenvolvido em parceria com a IACIT, está instalado na área doada pela prefeitura de São José dos Campos para a futura sede definitiva do Cemaden na cidade.
De acordo com o ministério, o Radar Meteorológico RMT 0200 cobre um raio de 400 quilômetros (km), abrangendo o Vale do Paraíba, litoral norte, regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas e algumas cidades do sul fluminense e mineiro, e é capaz de fornecer informações precisas sobre eventos meteorológicos severos, relevantes para melhorar o monitoramento dessas regiões.
O RMT 0200 é um radar meteorológico banda S de dupla polarização em estado sólido. Ele consegue fornecer, por exemplo, dados sobre a formação das chamadas cumulonimbus (CB), as nuvens densas que crescem rapidamente e provocam tempestades volumosas. O radar monitora o tamanho das gotas de água e dos cristais de granizo existentes nessas nuvens. Com essas informações, é possível prever o volume, a localização e o momento em que ocorrerá a precipitação.
Aliados a informações providas por pluviômetros, estações hidrológicas e sensores geotécnicos, além de outros instrumentos instalados em áreas de risco, esses dados servirão para que o Cemaden aumente a capacidade de prevenção de desastres e emita alertas antecipados para os locais abrangidos pela cobertura.
O ministro lembrou os dez anos de existência do Cemaden e disse que o centro cumpre diversos papéis importantes, entre eles o de salvar vidas, em um cenário de mudanças climáticas que causam diversos efeitos no planeta. "Esse trabalho do Cemaden no monitoramento e alertas de desastres é feito de forma única, com qualidade, técnica e ciência. Pelo menos 70% dos cientistas do Cemaden são doutores nas mais diversas áreas”.
Pontes disse ainda que tem planos de expandir as atividades do Cemaden, não só com o radar, mas com o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos para resgate em desastres e com um acordo internacional com a Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO), na Áustria. "Essa organização monitora qualquer teste de explosão nuclear e outros eventos como tsunamis em todo o planeta e o Cemaden vai ser a organização aqui no Brasil responsável pelo gerenciamento de todos esses dados", explicou.
O ministro destacou a relevância da atuação do Cemaden em um cenário de mudanças climáticas no planeta, com diversos efeitos. “Esse trabalho do Cemaden no monitoramento e alertas de desastres é feito de forma única, com qualidade, técnica e ciência”, disse.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, informou que a média de pessoas que morreram por desastres naturais no Brasil nos últimos 10 anos diminuiu em mais de 50%. “Isso é resultado de um trabalho articulado com diversas instituições. Devemos também o sucesso do Cemaden a todas as parcerias que temos com diferentes instituições que trabalham com gestão de risco no Brasil”.
Moraes ressaltou que a unidade implantou uma metodologia inovadora para monitorar e emitir alertas de desastres naturais, construída sobre três eixos: mapeamento das áreas de risco, concepção de rede para observar as áreas de risco e equipe multidisciplinar.
Ele destacou o papel relevante dos recursos humanos e da equipe multidisciplinar da instituição, que nos últimos dez anos emitiu cerca de 15 mil alertas de desastres.
Fonte: Ministro inaugura radar meteorológico em São José dos Campos (ebc.com.br)
Essa rádio mineirinho é a melhor😍🥰
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